sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CONFIRA TODAS AS REGRAS PARA CONSEGUIR O AUMENTO

PROVA

• PARA TER AUMENTO, O PROFISSIONAL TERÁ DE PASSAR POR UMA PROVA A CADA TRÊS ANOS

• A PROVA NÃO SERÁ OBRIGATÓRIA


CRITÉRIOS

Para realizar a prova, além de quatro anos na rede, o profissional terá de ter uma pontuação mínima, baseada em:


TEMPOS NA MESMA ESCOLA*:

• É preciso estar, ao menos, 80% do tempo de intervalo entre as promoções na mesma escola
• Ou seja, para essa primeira prova, é preciso estar há três anos e dois meses na mesma unidade de ensino
• Para as próximas promoções, a cada três anos são dois anos e quatro meses


FREQUÊNCIA*:

• É preciso atingir 80% da pontuação máxima na tabela de freqüência
• Essa tabela ainda será definida pela secretaria, baseada na assiduidade do profissional
• Além disso, aqueles que não usarem as faltas a que têm direito ao longo do ano terão uma pontuação especial


QUEM VAI PODER FAZER

• Professores (130 mil efetivos e 80 mil temporários estáveis contratados antes de 2007, da lei 1.010)
• Diretores
• Supervisores de Ensino
TODOS TERÃO DE TER, AO MENOS QUATRO ANOS DE TRABALHO NA REDE


QUANDO SERÁ

EM 2010

• A primeira prova será em janeiro
• Para participar desse primeiro teste para a promoção, o professor terá de preencher todos os requisitos e atingir a pontuação mínima até o dia 30 de novembro de 2010
• O prazo de homologação desse concurso será até 31 de março de 2010
• Quem conseguir o aumento receberá o valor retroativo desde janeiro



A PARTIR DE 2011

• As provas serão realizadas uma vez por ano, em julho
• O concurso será aberto em maio
• Para participar, o professor deve atingir a pontuação mínima até 31 de março
• Para quem conseguir ser aprovado, o aumento já começa a valer em 1º de julho


CLASSIFICAÇÃO

Para quem atingir a nota mínima

• Apenas os 20% melhores classificados terão a promoção
• Para estar nessa “cota” contará:


• Maior pontuação na prova
• Maior tempo de permanência na mesma escola
• Maior pontuação na tabela de freqüência


1ª Faixa + 25%: Para passar da primeira para a segunda faixa, a nota mínima será Seis (de dez)

2ª Faixa + 25%: Para a terceira faixa salarial, a nota será sete

3ª Faixa + 25%: Para a quarta faixa. Nota oito

4ª Faixa + 25%: Para alcançar maior remuneração, a nota mínima será NOVE

5ª Faixa


Quem atingir a nota mínima para subir de faixa salarial, mas não conseguir ficar entre os 20%:

• Poderá usar a mesma nota no próximo concurso
• Não precisará fazer outro exame
• Porém, caso queira fazer outra prova
• Valerá a nota mais alta


O PROJETO

• O projeto prevê a criação de cinco faixas salariais para professores, diretores e supervisores de ensino
• Os melhores qualificados na prova, 20% dos primeiros, receberão um aumento de 25%
• O profissional pode fazer a prova a cada três anos
• Os salários poderão alcançar R$ 6.270 para professor, R$ 7.147 para diretor de escola e R$ 7.813 para supervisor de ensino

*O governo estadual ainda vai estabelecer, em decreto, os critério para a pontuação

Fonte: “Diário Oficial” do Estado de São Paulo – Terça-feira, 11/8/2009

Resumo das Leis complementares nºs 1093 e 1094 de 16/07/2009

LEI COMPLEMENTAR Nº 1093 DE 16/07/2009 (PLC 19)

* Sobre os professores categoria `` L ´´ (contratados após 02/06/07)

1 – É o novo diploma legal de contratação de servidores públicos temporários no Estado de São Paulo, não só para o magistério mas, para todas as carreiras do serviço público;

2 – O servidor temporário só pode ser contratado por um período fechado de 12 meses;

3 – Define quarentena para que os contratados só possam voltar a ser admitidos passados 200 dias corridos de seu desligamento;

4 – Para os professores, o período de contratação deve ser coincidente com o calendário escolar;

5 – Os professores, durante o seu período de contratação (12 meses ou até o final do ano letivo), se perderem as aulas atribuídas, ficarão com seus contratos suspensos, podendo ou não, pegar aulas que surgirem;

6 – Há previsão de processo seletivo simplificado para a contratação dos professores e dos temporários em geral pelo sistema dessa nova lei (condição essa que já se fazia presente na Lei 500/74);

7 – Os temporários serão vinculados ao INSS para fins previdenciários;

8 – As faltas consideradas como de efetivo exercício são apenas Gala e Nojo, com 2 dias cada uma, e as faltas decorrentes de serviço obrigatórios por Lei;

9 – A assistência à saúde será feita pelo SUS;

10 – O número de faltas abonadas, justificadas e injustificadas possíveis de serem dadas será regulamentado pela SE;

11 – Os vencimentos serão, no máximo, o mesmo que ganhar o servidor público substituído;
12 – Não há previsão, no caso dos professores que já passaram pela carreira e que já tenham evoluído, de conservar seu Nível, no retorno como temporário e, nem há previsão de evolução funcional no projeto.

13 – Há previsão de indenização no caso de dispensa imotivada, correspondente, em sua maioria, ao valor de um vencimento mensal;

14 – Não há previsão de procedimento que possibilite a ampla defesa e o contraditório no caso de acusações funcionais, apenas um procedimento bastante simplificado e rápido demais;

15 – Os contratados não poderão ocupar funções (PCP e Vice);

16 - Há uma data para a dispensa dos atuais `` Categoria L ´´, que se dará em dois anos a contar do início do próximo ano letivo, ou seja, ao final de 2011. Em 2012 ele poderá ter um contrato temporário equivalente ao calendário escolar, e imediatamente após o encerramento do contrato, cumprirá a quarentena (200 dias). Até o final de 2012 este professor continua contratado pela Lei 500/74, CONDIÇÃO ESSA QUE PASSOU A CONSTAR DA LEI DEVIDO À MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA QUANDO DA VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI NA ALESP, DE ACORDO COM O INDICATIVO DA DIRETORIA DA ENTIDADE;

17 – Os contratados não serão admitidos nos termos da CLT, portanto, não farão jus ao FGTS e nem ao Seguro Desemprego;


* Sobre os professores categoria ``F´´

A lei disciplina algumas novidades para os professores ``Categoria F´´, que são os OFAs que estavam em exercício no dia 02/06/2007, e que por isso, possuem estabilidade:

1 – Será assegurado para esses professores a atribuição de carga horária equivalente a 12 horas-aulas semanais, 10 horas em atividades com alunos e 2 em HTPC, desde que:
a-) Esses docentes se inscrevam e participem obrigatoriamente do processo de avaliação anual, no seu respectivo campo de atuação (provinha), caso contrário serão dispensados;

b-) aqueles que tiverem notas iguais ou superiores às mínimas notas fixadas pela SE ficarão dispensados de fazer nova provinha, carregando essa nota como nota de classificação ao longo de sua permanência na rede, mas, se quiser, desde que autorizado, poderá fazer nova prova, tendo a possibilidade de melhorar essa classificação;

c-) a classificação final do docente nestas condições observará a nota da provinha, junto com os títulos e tempo de serviço;

d-) se aos professores `` Categoria F ´´ forem atribuídas menos do que 10 aulas e 2 HTPCs, serão atribuídas, até esse limite, horas de complementação de carga horária;

e-) os professores `` Categoria F ´´ que não atingirem nota mínima na provinha não poderão participar do processo de atribuição de aulas para aquele ano letivo, mas deverão cumprir a totalidade de carga horária equivalente a 12 horas aulas semanais, nos termos de futuro regulamento da SE, devendo obrigatoriamente participar dos processos subseqüentes de avaliação anual;

f-) os docentes que não possuem habilitação mínima exigida para lecionar as disciplinas que lecionam terão 1 (um) ano, contado da vigência desta lei complementar, para obter a habilitação;

g-) esses docentes continuarão como categoria `´ F ´´, admitidos nos termos da Lei 500/74, enquanto o vínculo deles com a Administração não for alterado (aposentadoria, dispensa, demissão por penalidade ou provimento de cargo público após aprovação em concurso);


LEI COMPLEMENTAR 1094, DE 16/07/09 (PLC 20/09)

Esta lei é destinada somente aos membros do magistério e, há uma série de novidades que serão aplicadas à categoria. A primeira é a criação de mais duas jornadas de trabalho, além das que hoje já existem, com maior flexibilidade para que os professores possam optar por uma ou outra, dentre as quatro existentes.

As duas novas jornadas são a Reduzida (10 aulas com alunos e 2 HTPC) e a integral (33 com alunos,7 HTPC/HTPL).

Outra importante inovação, a que mais preocupa os servidores, é que os concursos públicos passa a ser feito em três fases. A primeira se concretizará com as provas com caráter eliminatório, a segunda os títulos com caráter classificatório e, finalmente, a `` escolinha ´´, que pelo projeto, possui caráter eliminatório. Deste modo, para o magistério se repetirá o que já acontece com diversas outras carreiras do Estado, como a Magistratura, por exemplo. Assim o professor, depois de aprovado em concurso público, será matriculado na `` escolinha ´´, sendo que durante sua permanência ali, receberá uma bolsa no valor de 75% dos vencimentos destinados aos cargos do magistério (vale para os 4 cargos – Peb l, Peb ll, diretor e supervisor), por uma jornada de 20 H/A semanais, no nível l.

Um ponto que sempre se debate é se isso se configura situação de acumulação de cargos ou não. Não, não se configura, porque a escolinha é apenas uma fase do concurso e, por isso, o matriculado não ocupa ainda cargo algum. Apenas ao fim da escolinha é que isso acontece e, apenas com o exercício, pós nomeação e posse é que, de fato, há eventual situação acúmulo.

Importante frisar que as novas jornadas podem ser exercidas mesmo pelos professores que já são efetivos nos dias de hoje, sendo que a redução da jornada de trabalho pode ser feita, de acordo com o artigo 3º, *2º desta lei, em qualquer momento do ano letivo e, a ampliação, no momento da opção de jornada para o ano subseqüente.

Para fins de remoção os professores poderão se remover para qualquer das quatro jornadas desde que disponibilizadas.

Por conta da atuação da categoria na Assembléia Legislativa, quando da votação do projeto, foram criados mais 80.000 cargos de Peb ll, ao invés dos 50.000 originalmente previstos.


DECRETO Nº 54.556, DE 16 DE JULHO DE 2009

Estabelece periodicidade para a realização de concursos públicos de provas e títulos para provimento do cargo de Professor de Educação Básica ll na rede estadual de ensino

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, considerando o estabelecido no inciso ll do artigo 37 da Constituição Federal e no inciso ll do artigo 115 da Constituição do Estado de São Paulo,

Decreta:

Artigo 1º - Os concursos públicos de provas e títulos para provimento de cargos de Professo Educação Básica ll – PEB ll na rede Estadual de Ensino serão realizados sempre que findar a validade do concurso anterior para o provimento desses cargos, observadas as disposições dos artigos 13 até 16 da Lei complementar nº444,de 27 de dezembro de 1985 e os requisitos para o provimento de cargos previstos no artigo 8º da Leis Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1994.

Parágrafo único - Nos casos em que haja proibição expressa da periodicidade prevista no ``caput´´, o concurso será realizado assim que cessar a condição impeditiva.

Artigo 2º - Este decreto entra em vigor na data se sua publicação.


DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA

Artigo único - O primeiro concurso público de provas e títulos para o provimento de cargos de PEB-ll na Rede Estadual de Ensino que venha ocorrer após a publicação do presente decreto terá prazo de validade por 2 (dois) anos, não sendo possível a prorrogação, salvo se houver remanescentes.

Palácio dos Bandeirantes, 16 de julho de 2009



Reajuste valerá para quem ficar 3 anos na escola

PARA TER A PRIMEIRA PROMOÇÃO, É PRECISO TRABALHAR NA MESMA UNIDADE DE ENSINO HÁ MAIS DE TRÊS ANOS E TER POUCAS FALTAS

Para fazer a primeira prova em janeiro de 2010 e tentar um aumento de 25%, os professores, diretores e supervisores do Estado terão de estar na mesma escola há, no mínimo, três anos e dois meses.
Esse tempo representa a determinação de que os docentes devem cumprir 80% do tempo de intervalo entre as promoções em uma unidade de Ensino. No caso, a conta foi feita sobre quatro anos, que é o período mínimo de trabalho na rede exigido para fazer a avaliação inicial.
Além disso, para fazer a prova, os profissionais terão de atingir 80% do máximo de pontos possíveis na tabela de freqüência, que ainda será definida pela Secretaria de Estado da Educação. Quem que não usar as seis faltas abonadas por ano, que é um direito dos profissionais, ainda terá uma pontuação especial, que poderá ser usada como critério de desempate na prova.
As informações estão no projeto lei nº29, que propõe um sistema de promoção por mérito. A proposta, que esta em análise na Assembléia, foi publicada ontem no `` Diário Oficial ´´ Legislativo.
Porém, a secretaria ainda vai definir os critérios exatos para a contagem de tempo na escola e freqüência por meio de futuros decretos.
Segundo o projeto, a primeira prova será realizada em janeiro de 2010. Quem conseguir estar entre os 20% melhores classificados já conseguirá ter os 25% de aumento a partir de março do próximo ano, sendo esse valor retroativo a janeiro. Os profissionais que quiserem participar desse exame precisarão preencher todos os requisitos até o dia 30 de novembro deste ano.
A avaliação será anual e, a partir de 2011, será realizada todo mês de julho.
O concurso será aberto em maio, e os profissionais terão até o dia 31 de março para preencher os requisitos.
De acordo com o projeto, o professor que conseguir nota mínima para ser promovido, mas não estiver entre os 20% primeiros colocados, poderá usar a nota obtida em provas futuras. Caso ele queira tentar outra vez, será considerada a maior pontuação.


Como será

O projeto prevê um aumento de 25% para profissionais da rede a cada três anos, condicionado ao desempenho.
Os salários poderão chegar a R$ 6.270,76, para professores, R$ 7.147,05 para diretores de escola e R$ 7.813,63, para supervisor de ensino, incluindo as gratificações.
Para ter aumento, o professor terá de estar entre os 20% mais bem qualificados em uma prova. Após três anos, esses profissionais poderão fazer outra prova e, se aprovados, receberão mais 25% de reajuste, e assim sucessivamente.
Serão criadas cinco faixas salariais. Para passa para uma faixa superior, o profissional teria de acertar de 60% a 90% da prova.

(Camila Souza)


Entidades criticam projeto

Entidade da categoria, que tiveram acesso ao projeto de lei apenas ontem, criticam a forma como ele foi apresentado, ou seja, sem discussão com os professores.
Além disso, as entidades são contra a limitação de 20%. ``Essa medida exclui 80% dos docentes. Queremos discutir um plano de carreira aberto a todos´´, afirma Fábio Santos de Moraes, secretário-geral da Apeoesp (sindicato dos professores).
As entidades querem ainda que seja discutido um aumento no salário de todos os professores de cerca de 27,5%, antes da aprovação do projeto. “Esse reajuste é necessário para recuperar as perdas salariais da categoria “, diz Silvio dos Santos Martins, terceiro presidente do CPP (centro dos professores).
O projeto precisa ser aprovado na Assembléia Legislativa. Para o deputado Carlos Giannazi (PSOL), a oposição vai tentar “derrotar o projeto ou modificá-lo”.
O deputado Milton Flávio (PSDB), diz que o projeto “será aprovado até o fim de setembro, mesmo com prováveis emendas e resistência da oposição”.

Fonte: Jornal Agora/SP – Terça-feira, 11/8/2009

Aumento de professor valerá para aposentadoria

EFETIVOS E TEMPORÁRIOS ESTÁVEIS PODERÃO FAZER A PROVA

DOCENTE QUE TIVER SEU SALÁRIO REAJUSTADO EM 25% A CADA TRÊS ANOS APOSENTA COM O MESMO VALOR, QUE CHEGA A R$ 7.800

Os professores, diretores de escola e supervisores de ensino da rede estadual que conseguirem os aumentos previstos no projeto do governo do Estado, de 25% a cada três anos, levarão esses benefícios para as suas aposentadorias.

O anúncio foi feito ontem pela Secretária de Estado da Educação durante o anúncio do Programa Valorização pelo Mérito. O projeto propõe uma prova para que os profissionais consigam ter salários de até R$ 7.813,63, para supervisor de ensino.

Para o governo José Serra, o programa poderá retardar a aposentadoria de alguns professores, de forma voluntária. “Se o professor tiver três anos para aposentar, mas tiver a oportunidade de um aumento no seu salário em seis anos, ele vai querer ficar mais tempo´´, disse.

Para conseguir o aumento os 130 mil professores efetivos da rede e os 80 mil temporários estáveis, que foram contratados antes de 2007, poderão realizar uma prova a cada três anos. NO caso dos temporários, há ainda a exigência de ter quatro anos completos na rede.

Além disso, para fazer o exame, os professores terão de ter uma pontuação que será baseada na assiduidade e no tempo de permanência na mesma escola. Esses pontos serão definidos por meio de portarias da Secretaria de Estado da Educação.

Os 20% melhor classificados receberão um aumento de 25%. Após três anos, esses profissionais poderiam fazer outra nova prova e, se aprovados, receberiam mais 25% de reajuste, e assim sucessivamente. De acordo com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, a primeira prova será realizada em janeiro de 2010.

Pelo projeto, os docentes teriam cinco faixas salariais. Para passar para uma faixa superior, o profissional teria de acertar de 60% a 90% da prova, dependendo do nível.

Polêmica

Um ponto do projeto que deverá ser discutido na Assembléia, antes da aprovação é o limite de 20% dos melhores classificados no exame conseguirem o aumento. Segundo Souza, aqueles que tiverem a nota mínima, mas que não estiverem dentro dessa ``cota´´, terão prioridade na próxima prova.

Para o presidente do CPP (Centro do Professor Paulista), José Maria Cancelliero, não deveria haver esse limite. O deputado Roberto Felício (PT) acredita que um das emendas que deverá ser propostas será para o fim da ``cota´´ de 20%.

CONFIRA AS MUDANÇAS

O PROJETO

O projeto prevê a criação de cinco faixas salariais para professores, diretores e supervisores de ensino.

PROVA

Para ter um aumento, o professor terá de passar por uma prova a cada três anos.

A prova não será obrigatória.

Porém os professores não avaliados por esse sistema receberão um aumento regular, como é hoje.

AUMENTO

Os 20% mais bem qualificados na prova receberão reajuste de 25%, passando para a segunda faixa salarial.

Três anos depois, ele realiza a segunda prova e tem mais 25%, caso fique novamente entre os mais bem colocados.

A cada três anos

Ele passa pela prova e vai recebendo aumento até chegar à quinta faixa salarial.

1º FAIXA +25% - Para passar da primeira para segunda faixa, a nota mínima será SEIS (de dez)

2º FAIXA +25% - Para a terceira faixa salarial, a nora será SETE

3º FAIXA +25% - Para a quarta Faixa, nota OITO

4º FAIXA +25% - Para alcançar a maior remuneração, a nota mínima será NOVE

Os salários poderão alcançar

R$ 6.270 para professor

R$ 7.147 para diretor de escola e

R$ 7.813 para supervisor de ensino

· Freqüência em aula e permanência na mesma escola também contam pontos.

CONFIRA COMO FICARÃO OS SALÁRIOS*




Supervisor de ensino

Diretor de escola

· Remuneração máxima no Novo Projeto calculada na faixa cinco, ou seja, com todas as promoções (100%). Inclui as gratificações: gratificação geral, GAM (Gratificação por atividade de magistério) e gratificação de representação. Cálculo com base em 40 horas de trabalho semanal.

QUEM PODE FAZER A PROVA?

- Os 130 mil professore efetivos

- Os cerca de 80 mil temporários com estabilidade, ou seja, que entraram na rede antes de 2007 (lei 1010), quando completarem quatro anos de exercício

- Diretores de escola e supervisores de ensino

- Para realizar a prova, o profissional ainda terá de ter uma pontuação

- Os pontos terão base a assiduidade e a permanência na mesma escola

- No entanto, esses detalhes ainda não foram definidos

O QUE SERÁ PEDIDO NA PROVA?

- No caso dos professores, a prova pedirá conteúdos curriculares de sua respectivas disciplinas, práticas didáticas e conhecimentos pedagógicos

- No caso dos diretores e supervisores, vão ser exigidos gestão escolar, práticas de administração e supervisão educacionais

- Em todos os casos será avaliada a preparação do profissional para o uso das novas tecnologias prática profissional

COMO É HOJE?

Os professores têm aumentos salariais por:

- Tempo de serviço

- Cursos que aprimoram seu currículo

- Desempenho

O QUE CONTINUA VALENDO?

Além do novo programa, continuam valendo:

- Bônus por resultado

- Gratificações

- Auxílio por localização (ALE)

APOSENTADORIA

- O aumento salarial vai ser mantido na aposentadoria

- A partir desse projeto, o adicional para quem trabalha longe o ALE será considerado na aposentadoria

O QUE FALTA PARA VIRAR LEI?

O projeto terá que ser aprovado pela Assembléia legislativa

Fonte: Secretaria de Estado da Educação

Adicional também será incorporado

Outra novidade anunciada pela Secretaria de Estado de Educação, durante o anúncio do programa Valorização pelo Mérito, foi a incorporação de parte do ALE (Adicional de Local de Exercício) aos salários do magistério, para que a gratificação seja levada em conta na aposentadoria.

O adicional é pago aos profissionais que trabalham em escolas localizadas em áreas consideradas de alta vulnerabilidade.

O valor do ALE corresponde a 20% do salário-base da carreira do magistério (professores, diretores de escola e supervisores de ensino) e 6% do salário-base dos outros funcionários.

Para ter a incorporação desse adicional, o funcionário passará a ter descontada a contribuição previdenciária sobre esse valor. Dessa forma só serão considerados para a aposentadoria os adicionais pagos a partir da aprovação do projeto, não sendo retroativo.

A incorporação será feita por ano de permanência na escola. Para as mulheres, para cada ano trabalhado. Ela terá 1/25 de gratificação somado à sua aposentadoria. Para os homens, esse número é de 1/30.

Segundo a secretaria, essa nova regra de incorporação do ALE ``é um estímulo à permanência dos profissionais em uma mesma escola, reduzindo a rotatividade de docentes e diretores ´´.

Fonte: Jornal Agora/SP Sexta-feira, 7/8/2009

Professor que faltar vai ficar sem aumento

PARA FAZER A AVALIAÇÃO, DOCENTE TERÁ DE TER PONTUAÇÃO MÍNIMA, BASEADA NA ASSIDUIDADE E NO TEMPO DE PERMANÊNCIA NA MESMA ESCOLA.

Faltas e tempo de exercício na mesma escola serão critério para o professor participar da prova, que dará um aumento de 25% a cada três anos aos professores da rede estadual. Baseado nesses fatores, o governo vai criar um sistema de pontuação. Quem não atingir um mínimo, será impedido de fazer o exame.

Além disso, para participar do Programa Valorização por Mérito, o docente ainda terá de ter quatro anos de trabalho no Estado.

A forma como serão calculados os pontos ainda será definida pela Secretaria da Educação. Um decreto do governo deverá ser publicado nas próximas semanas definindo a questão.

O presidente do CPP (Centro do Professor Paulista). José Maria Cancelliero, não concorda com os critérios adotados pela secretaria para definir quem poderá fazer a prova, além de discordar de outros pontos do projeto. Segundo ele, os professores têm o direito de tentar a remoção para uma escola mais próxima da sua casa. Na próxima semana, a entidade vai tentar propor mudanças no projeto. `` Vamos correr atrás dos deputados na Assembléia Legislativa para discutir o Projeto´´.

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da comissão de Educação da Assembléia, também aposta em muita discussão e emendas para o projeto.

Samuel Moreira, líder do PSDB na Assembléia, aposta na votação rápida, porém sem prejuízo nas discussões.

O PROJETO

P Programa Valorização por Mérito prevê um aumento de 25% para professores da rede a cada três anos, condicionado ao desempenho em prova.

Assim, os salários para os profissionais da rede poderão chegar a R$ 7.813,63 para supervisor de ensino, incluindo as gratificações.

Para conseguir o aumento, o professor terá de estar entre os 20% mais bem qualificados na prova. Após três anos, esses profissionais poderão fazer outra prova e, se aprovados, receberão mais 25% de reajuste, e assim sucessivamente. De acordo com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza, a primeira prova será realizada em janeiro de 2010.

Pelo projeto, os docentes terão cinco faixas salariais. Para passar para uma faixa superior, o profissional teria de acertar de 60% a 90% da prova, dependendo do nível em que ele estiver. (Camila Souza)

VEJA QUEM PODERÁ TER AUMENTO

PROVA

- Para ter aumento, o profissional terá de passar por uma prova a cada três anos

- A Prova não será obrigatória

QUEM VAI PODER FAZER A PROVA

- Professores

- Diretores

- Supervisores de Ensino

Todos terão de ter, pelo menos, quatro anos de trabalho na rede

210 MIL. professores da rede poderão fazer a prova:

- 130 mil são efetivos e já têm quatro anos na rede

- Dos 80 MIL temporários estáveis (aposentados entes de 1997 têm, pelo menos, quatro anos de trabalho

CRITÉRIOS

- Para realizara prova, o profissional terá de ter uma pontuação mínima

- Os pontos terão como base a assiduidade e a permanência na mesma escola

- Quem faltar menos terá mais chances

- Aqueles que não usarem as seis faltas abonadas terão vantagens

- Além disso, quem estiver lecionando na mesma escola há mais tempo também sai na frente

- Os detalhes da pontuação ainda não foram definidos

O QUE SERÁ PEDIDO NA PROVA

No caso dos professores

- Conteúdos curriculares de suas respectivas disciplinas

- Práticas didáticas

- Conhecimentos pedagógicos

No caso dos diretores e supervisores

- Temas da moderna gestão escolar

- Práticas de administração e supervisão educacionais.

Fonte: Jornal Agora/SP Sábado, 8/8/2009